Assim que adquire um novo veículo, é fundamental fazer um seguro (e sobre esse assunto, já demos algumas orientações sobre o momento da contratação. Importante: contar com a experiência e o profissionalismo de um corretor). Conheça abaixo a pesquisa do CESVI (Centro de Experimentação e Segurança Viária) publicada na revista Veja, e fique atento a outros importantes elementos:

Segundo a pesquisa do Cesvi, de 2012, entre os mais seguros estão o sedã Chevrolet Cruze LTZ, o primeiro colocado na avaliação, seguido pelo Ford Ka Sport. A Honda aparece na terceira colocação, com o monovolume Fit e o sedã Civic empatados com o Cobalt e o Cruze LT, outros modelos fabricados pela GM. Em sexto lugar estão a Volkswagen (Novo Gol e Fox), Fiat (Palio, Novo Palio, Novo Punto e Grand Siena), Nissan (March) e Renault (Sandero). Nas últimas posições estão os chineses Chery QQ e a JAC, representada pelos modelos J3, J3 Turin, J5 e J6.

O estudo levou em conta a exposição dos automóveis aos casos de furto e à quantidade e qualidade de equipamentos de proteção contra roubos, entre eles imobilizador eletrônico de ignição, alarme, dispositivo de travamento do volante, vidros laminados, travamento das portas e posição da bateria. De todos os itens, a chave e o alarme têm peso maior no estudo, com o imobilizador vindo em seguida.

Além de travas e alarmes, o rastreador é uma das poucas opções citadas pelos especialistas. Porém, ele não é garantia certa para proteger o bolso do proprietário, pois cobre parte do risco. “A instalação do equipamento não livra o proprietário da perda causada por danos parciais ou por causados a terceiros”, alertam os estudiosos.

Por isso, pouco mudaria, por exemplo, a obrigatoriedade de o veículo sair de fábrica com o rastreador antifurto. Esse panorama coloca, então, o seguro como a principal proteção para evitar prejuízo com roubo ou acidentes com o carro. “Exceto se a pessoa viver em uma cidade com poucos carros, baixíssimo índice de roubos e furtos de veículos, ser um bom motorista e ter um anjo da guarda atento contra terceiros”, dizem os especialistas. Melhor não arriscar, não é mesmo?

No cenário analisado pela pesquisa em questão, ainda havia baixa significativa do índice de pessoas protegidas por um seguro. Alguns especialistas apostam na falta de consciência dos motoristas para explicar essa situação, uma vez que causar um acidente pode gerar rombo no orçamento muito maior do que o custo do seguro. Pior ainda se tiver vitimas fatais. O seguro obrigatório paga indenização máxima de R$ 13.500, valor insuficiente para pagar perda total de qualquer veículo com menos de três anos de uso.

Por isso, é sempre bom avaliar o modelo do carro a adquirir e suas maiores vantagens para se manter distante do roubo.

Mas ter um seguro é fundamental.